quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

As Especulações Eleitorais de 2014 ao Planalto Central


        O momento político é muito delicado, uma vez que convivemos diretamente com a falta de ética, o não cumprimento das leis estabelecidas e algumas manifestações antidemocráticas patrocinadas por gestores governamentais de plantão, causando um grande mal estar social. Além das intempéries da natureza, estamos vivenciando os primeiros meses de 2013 e as especulações de possíveis candidaturas para presidente da república em 2014, que já desfilam nas apostas de esquinas e na grande mídia que investe parcialmente em nome(s) de oposição ao planalto.
        Muitos falam em Eduardo Campos (PSB-PE), neto do cearense e saudoso Miguel Arraes, e ele até se mostra vaidoso em ser lembrado e expõe seu nome no tabuleiro das especulações eleitorais, porém dentro do seu partido existe o Clã Ferreira Gomes, que se mostra favorável à candidatura de reeleição da Presidenta Dilma Rousseff (PT) e isso tem causado um certo mal estar partidário, pois o senhor Ciro Ferreira Gomes (PSB-CE) tem feito críticas à falta de propostas e projetos dos pretensos candidatos Aécio Neves (PSDB-MG) e do seu correligionário Eduardo Campos. Nada de se estranhar, pois Ciro Gomes não dispensa ninguém que não seja seu seguidor. Todavia, na falta de acordo, resta mais uma saída de partido do Clã Ferreira Gomes que atualmente mantem o PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab como sublegenda e futuro ninho.
           Para completar o imbróglio existe Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ) atual vice-governador e Lindbergh Farias (PT-RJ), embolando o meio de campo aliancista. Cada um querendo ser governador do Rio, que com todas as adversidades, continua lindo. Sérgio Cabral (PMDB-RJ), atual governador, querendo um cantinho nas asas do planalto ao lado da presidenta Dilma Rousseff (PT), impõe o nome do Pezão ao governo carioca como forma de barganhar. Mas como ficaria a situação do atual vice presidente Michel Temer? No desfilar das especulações impera as nomeações partidárias como retribuição de apoiamento ao Planalto Central e nós, o povo, assistimos a tudo de camarote na mais pura inércia e bestializados.
        Mas espera um pouco mais, será que não estamos esquecendo alguém? Claro que não devemos negar a importância e força política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP), que temporariamente navega nas ondas midiáticas das desventuras, entretanto tem sustância eleitoral para decidir, apesar dele não ser Deus, como disse o senhor Ciro Gomes, mas o seu carisma e sua história determinam.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Transferência Injustificada? Ipode?


     Fiquei sabendo através das redes sociais e, acredito até que a transferência arbitrária de profissionais da educação, não seja de conhecimento do prefeito municipal de Granja, senhor Romeu Aldigueri de Arruda Coelho. Isso não é tarefa de vencedor e o senhor tornou-se prefeito depois de concorrer pela segunda vez com o seu tio e ex-prefeito Esmerino Oliveira Arruda Coelho.
        Espero que o secretário de educação de Granja, senhor Neto Santos, verifique os critérios de transferência no sentido de não prejudicar tanto os profissionais de educação, pois não se justifica um bom profissional ser transferido sem um motivo aparente.
        Onde está a APEOC de Granja, senhora Cristina Batista, quando deveria está na defesa dos profissionais da educação e não apenas nos encontros pedagógicos do senhor prefeito com os professores?
       Defendemos a democracia com grande empenho e não compartilhamos injustiças, por isso solicitamos que o professor Ramalho Vasconcelos, seja reconduzido as suas atividades de sala de aula na escola que trabalha há 18 anos, sem contar com as dificuldades de locomoção que tal transferência lhe implica, já que o mesmo é portador de necessidades especiais.
      A Constituição e a LDB são claras quando defende a lotação dos profissionais da educação mais próxima de sua residência e este município que almeja mudanças, não deve continuar nas velhas práticas coronelísticas.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Minhas Impressões Sobre o Filme “O Cavalo de Turim”


        A introspecção existente entre as pessoas conduz ao mais profundo isolamento social que diante de um excedente maniqueísmo cotidiano determinando e reforçando em repetidas vezes as relações e ações dos seres, que na maioria das vezes nem se preocupa com as respostas exigidas diuturnamente. Questões tais como o que é a vida? Qual o sentido da vida? Por que uns progridem enquanto outros permanecem na mais profunda acomodação acreditando na divindade (transcendência) como única força capaz de solucionar as mazelas da vida? A batata fervendo, queimando as mãos, deveria permitir-lhe ações proativas, mas na acomodação vigente nunca ou quase nunca se busca alternativas de mudanças, um novo despertar, espera apenas a manhã virar noite e da noite o fim.
        Na maioria das vezes o processo de dominação é tão poderoso que limita as potencialidades e, as conduzem a insignificância, a não acreditar e investir em si, desta forma se distanciam da ciência e do progresso tecnológico e cientifico. E tal falta de ação visualiza apenas os vencedores, os dominadores sobre suas condições de luta e isolamento que desembocará na morte social como saída para a vida.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Pela Ética na Política e na Sociedade!

        As manifestações populares existentes nas redes sociais são de uma criatividade genial para o fortalecimento da jovem democracia brasileira, muito embora de forma representativa, onde pessoas delegam poderes aos “ditos” representantes do povo. Vale muito investir neste processo. Cito aqui a importante lei da “Ficha Limpa”.
        É claro que os escândalos frequentes causam constrangimentos e um certo desconforto à sociedade como um todo. Entretanto o descrédito nos pseudos parlamentares, põe em cheque a educação de uma parcela de pessoas que ainda por desconhecimento ou por pequenas benesses, favorecem outras tantas, destituídas de ética e moral, colocando-as no poder representativo e desnudando os anseios de mudanças sociais almejado pela grande maioria da população.
        É comum ouvir repetidas, ingênuas e roucas vozes dizer que todos são iguais numa generalização total e absoluta, mas o grande Nelson Rodrigues já dizia que toda unanimidade é burra, portanto, faz-se necessário alterar esta lógica e reivindicar direitos republicanos de cidadãos numa caminhada em direção ao fortalecimento do processo democrático brasileiro.
        Muitos já se foram e outros tantos precisam tomar seu caminho de volta ao lar doce lar, permitindo a evolução das manifestações populares. Todavia se deve observar criteriosamente os interesses em jogo para não ser apenas massa de manobra de grupos inescrupulosos que buscam fortalecer interesses particulares. Perceba que o ex-deputado Ibsen Pinheiro foi vítima de certos interesses antipopulares e o tempo já mostrou que tal grupo beneficiado estava errado. Como também se mostrou errado passando para a sociedade o ex-senador Demóstenes Torres (DEM-GO) como um Arauto da Moralidade, uma vez constatado seu envolvimento com um nato representante da ilegalidade, um contraventor que ditava pauta e o que fazer a tal grupo.
        Não estou aqui querendo desestabilizar o governo central e até dedico meu apoiamento ao modo como vem gerenciando as políticas públicas, a nossa presidenta Dilma Rousseff. Porém, defendo a renúncia do Senador Renan Calheiros (PMDB-AL) como forma de restabelecer a ética na política, uma vez já comprovada seu envolvimento irregular com a coisa pública. Entretanto não paro por aqui, pois o presidente da Câmara Federal, Deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) engrossa as fileiras e também merece renunciar, coisas que o grande movimento midiático esquece , ou não está reivindicando.
     Para o real fortalecimento da ética e da democracia na política precisamos da consciência coletiva nas reivindicações, sem privilegiar correntes políticas e ou ideológicas. Sem “dois pesos e duas medidas”, sem demagogias momentâneas, mas com o propósito ético e social.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

As Falácias do Rei e o Gerenciar Democrático nas Mídias

         A jovem democracia Brasileira ultimamente anda sofrendo ataques dos saudosistas das censuras, pessoas que não acatam as normas constitucionais democráticas e sequer respeitam o contraditório. Coisa de “autoritarismo branco” disfarçado numa falácia libertária para confundir a massa, que apela para as divindades solucionarem os problemas básicos imediatos e, que as transcendências salvem todos da insegurança vigente.
     Talvez seja por isso que os gerentes do capital, apesar de argumentarem, sempre favoráveis à educação, não investem com dedicação republicana na libertação de seu povo, como forma de tê-los facilmente ao seu lado, tendo no assistencialismo um importante aliado.
         Nunca fui contrário às políticas assistencialistas da social democracia, num primeiro momento. Todavia sua permanência torna-se nociva e inviável, uma vez que o Estado deixa de patrocinar o real desenvolvimento numa acomodação descomunal e fortalecendo mais e mais as bases do capitalismo hierárquico, que permanece sem responsabilidades sociais objetivas e claras. Todavia está sempre cobrando benefícios governamentais por promoverem precariamente empregos e “explorar” trabalhadores que fortalecem ingenuamente o acumulo do vil metal.
     Talvez seja por estas e outras tantas razões obscuras das desigualdades que tais gerentes passem a acreditar ser um eterno e absoluto soberano, onde sua autoridade represente “a imagem de Deus na Terra”, tipo Jean Bodin em sua obra “A República”. Devo dizer aqui que Bodin se utilizou do termo etimológico da palavra República, como coisa pública (do latim Res, “coisa”), uma vez que para ele seria a Monarquia a forma perfeita de governo, sendo portanto mais viável ao gerenciamento da natureza das coisas, tendo então um soberano absoluto concentrado na figura do príncipe.
       Será esta a intencionalidade de alguns gerentes de plantão que insistem ser absolutos e inquestionáveis?
    

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Meio Que...


Meio que entre
O sagrado e o Profano
A Solidariedade e a Hipocrisia
A Democracia e o Autoritarismo
O Belo e o Feio
O Bem e o Mal
O Bipartidarismo
O Bicampeonato
Todavia, queria mesmo era
Fugir às convenções
Acreditar no ser Humano
Reduzir as desigualdades
Cultivar a Paz
Viver o Tri Legal

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Com a Renuncia de Bento XVI Cresce a Expectativa de (re)Abertura do Catolicismo


       O cristianismo passa por um período de grande dificuldades em aglutinar fieis e vive a constatação cotidiana de sua divisão efetiva. Tudo começou com a divisão do Império Romano do Ocidente e do Oriente e, teve sua continuidade com o rompimento dos monges augustinianos Martinho Lutero e João Calvino. Todavia não parou por ai, todos os dias constatamos o surgimento de mais uma nova Igreja. É tanto, que nos anos 80 o grande pontífice carismático, João Paulo II, peregrinou por todo o mundo no sentido de arrebanhar fieis para fortalecer as alas do catolicismo que naquele momento vivia o dilema de uma divisão interna tendo de um lado o crescimento da teologia da Libertação em detrimento da Renovação Carismática.
        Com a morte de João Paulo II aos 84 anos, teve fim o terceiro mais longo pontificado católico que durou quase 27 anos de carisma e luta pelo ecumenismo numa incansável busca de abertura ante as manifestações convulsivas do mundo capitalista.
        Em abril de 2005 o conclave do vaticano elegeu o “novo” pontífice, Joseph Ratzinger – Bento XVI – com a árdua tarefa de dar continuidade as pregações carismáticas de Karol Wojtyla, digo João Paulo II. Com características diferenciadas e representante de uma Igreja fechada, a tarefa tornou-se cada vez mais impossível de ser realizada até que nesta segunda feira de carnaval (11/02/2013) o Papa arregou ou não conseguiu assimilar o carisma de João Paulo II?
        Ao se declarar cansado para realizar tal tarefa, decreta sua renúncia oficial para o dia 28. Revivendo assim o ano de 1415 quando aconteceu tal feito com a renúncia de Gregório XII no grande Cisma do Ocidente.
         Crescem as expectativas em relação ao conchavo dos Cardeais para a decretação do próximo pontífice, e tomara que o “novo” Papa seja Pop, carismático e brasileiro.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Ações de Craque no Combate ao Crack

        A sociedade vive um grande dilema em relação à problemática da segurança pública e o crescente uso de crack que foge as rédeas do poder público e assusta a sociedade. Custa muito caro para a sociedade manter uma gama significativa de pessoas “sem noção” por conta do vício que devora as famílias e destrói sonhos sociais. Diante da grave situação existente o poder público ameaça intervir com mãos de ferro e apela diretamente para a internação compulsória, como se fosse políticas públicas de estado, e isso não pode ser.
           Penso que o melhor mesmo seria uma ação preventiva no combate às drogas tendo como iniciação a mais tenra idade, no intuito de minimizar sua propagação. No entanto, ações urgentes de internamentos, são necessárias para tratar as mazelas imediatas do corpo e posteriormente da cabeça.
        O estado brasileiro não investiu nas causas e agora faz chorar as famílias pelas consequências do vício. Muitas pessoas usuárias de drogas o fazem conscientemente porque “acha legal”. Alguns outros foram influenciados e agora são reféns da marginalidade e, ainda existem aqueles que usam drogas para “disfarçar” as dores que a vida lhes propicia pela sobrevivência.
   

domingo, 3 de fevereiro de 2013

A Queda de Braço entre Chico e Henrique


         A disputa está no tabuleiro eleitoral da Câmara maior, onde o candidato Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) enfrenta Chico Alencar (PSOL-RJ), numa batalha de cartas marcadas, uma vez que as articulações partidárias se fortaleceram em nome de uma unidade governista que atende pelo nome de governabilidade, não importando a qualidade.
         O candidato Henrique Alves tem em seu curriculum forte indício de “Ficha Suja” que infelizmente parece não existir quando se trata de Eleições no Congresso Nacional, pois na última sexta-feira foi eleito o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), apesar das manifestações populares, clamando por ética e pedindo a sua não candidatura. Todavia os acordos políticos o conduziram à presidência do Senado Federal tornando-o assim o quarto mais poderoso da hierarquia no poder central.
             Esperamos que a ética propalada e necessária à sociedade apareça e diga não aos abusos coronelísticos de mandatários da Nação.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

“Diz-me com Quem Andas, que eu te Direi quem é”


         Lamento com grande pesar o afastamento das causas e lutas populares por conta dos equívocos aliancistas praticados cotidianamente pelo Partido dos Trabalhadores (PT) que acreditou num falso crescimento e agora padece de credibilidade junto àqueles que estiveram nas ruas pelas Diretas Já. Que clamaram por democracia e exigiram mudanças no modo de gerenciar o capital, e ainda vive o dilema de estar perdendo espaços importantes no gerenciar das coisas públicas.
           Aliar-se ao respeitado empresário José de Alencar com o intuito de ganhar a disputa em 2002, foi algo arriscado, porém necessário. Todavia favoreceu diretamente aos oportunistas de plantão engrossar as fileiras de apoiamento sem nenhuma característica ideológica. Foi dolorido naquele momento cantarolar a musiquinha da campanha de 1989, “Sem medo de ser feliz, quero ver chegar, Lula lá”, quando junto aos palanques de campanha, ladeavam o candidato Lula pessoas inimigas das causas que tanto absorveu a união por transformações sociais. É só lembrar da figura desprezível de Roberto Jefferson (PTB), sorridente e defendendo diretamente a postura do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, que contrariado por não ter seu saciamento indecoroso por completo, “bota a boca no trombone” e aparece “bem na fita” para a sociedade como pessoa do bem e “arauto da moralidade”. Não estou aqui defendendo as irregularidades cometidas no governo Lula. Acredito e defendo que todos os culpados devam pagar por erros cometidos, para que a sociedade não deixe de acreditar na justiça e na política, fazendo uso da etimologia da palavra, onde as ações dos parlamentares e gerentes públicos de plantão, passem a ser eminentemente Republicanas, esquecendo de uma vez por todas a politicalha existente no Brasil.
          Minha mãe já dizia – meu filho procure andar com pessoas do bem, pessoas que lhe permita um certo aprendizado da vida, mas não esqueça e respeite as adversidades para que sua caminhada tenha sucesso e que não seja a qualquer preço.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Em Busca do Senso Crítico?!


         Como combater a prostituição, as drogas, se os políticos na sua grande maioria não dão exemplos? Muito triste conviver com a violência existente na sociedade das desconfianças. Hoje parei para refletir sobre a falta de ética da sociedade, digo, da sociedade, pois é ela quem elege os maus políticos e contribui de certa forma para o retrocesso democrático na sociedade Brasil.
             Seria bom demais se os discursos efetuados pelos “caras pálidas” da política nacional, tivessem o mínimo de verdade e ética na sua essência e aplicabilidade. O mal caratismo praticamente generalizado permeia as relações sociais, onde sempre vale mais quem domina o capital, em detrimento da solidariedade, do respeito, da fraternidade. Valores esses tão em desusos na contemporaneidade.
        Uma sociedade que não investe maciçamente em Educação de Qualidade Social e Isonômica, dificilmente terá pessoas capazes de ousar a pensar, questionar e cobrar direitos básicos constitucionais. Isso fortalece a cada momento o poder de dominação e exploração do capitalista sobre a força de produção do trabalhador, que quase tudo produz, mas não tem a consciência transformadora, portanto não produz a sua própria consciência e vive “acorrentado” às benesses patronais como forma de convivência privilegiada nas falácias virtuais que controla a dor e a alegria de quem produz.
         “Pai, afasta de mim esse cálice, pai,” para que eu conscientemente possa caminhar e, construir socialmente o que pertine a coletividade.