quarta-feira, 21 de março de 2012

Celebrar 80 anos de vida, é uma Dádiva

Celebrar  80 anos de vida, com luta, predestinação, determinação, perseverança, obstinação e abdicação, não é tarefa fácil, mas o senhor consegue a cada dia iniciar um novo amanhecer.. Assim se passaram os anos e você nem se apercebeu da caminhada que cotidianamente se fortalecia na ajuda aos outros, à comunidade e aos filhos. Caminhada esta que teve início quando ainda era muito jovem, quase adolescente, já na labuta pela sobrevivência. Sua caminhada foi intensa e incansável, como sapateiro iniciante e de trabalhos eternos. Já no comércio, das caravanas dos festejos religiosos, para então o pleno estabelecimento e a fixação do espaço físico como consolo de poder olhar o crescimento dos filhos, que foram tantos. 
80 anos de predeterminação na construção de uma vida voltada para a satisfação e contentamento no realizar diário das atividades, atividades estas que estavam focadas na ajuda e busca de uma amanhã melhor. Sua determinação é tamanha que não permite o descansar enquanto não chegar ao final da lide, todavia sempre esperançoso na melhoria, buscando o aprimoramento dos atos a cada instante para no final do dia e início da madrugada poder descansar tranquilo, porém já se preparando para o novo amanhecer, com vitalidade, ética e obstinação. Sua obstinação é tanta que por muitas vezes você esqueceu de viver para cuidar da vida dos filhos, na intenção de uma colocação social, pois somente assim teria o retorno mediato da luta cotidiana, que para isso tornou-se abdicação do seu ser na construção dos outros que compõem direta e indiretamente sua família.
Hoje é o grande dia de dizer obrigado meu Deus por ter me colocado ao lado desta pessoa maravilhosa e agradecer ainda pelas divergências constantes, todavia pautada na admiração, respeito e carinho.
Papai, não tenho a pretensão de dizer que o senhor é o melhor pai do mundo, até porque não teria  nenhum parâmetro para tal, entretanto, posso afirmar categoricamente, que o senhor é o melhor pai que Deus poderia dar a alguém no mundo.
Feliz tudo no seus oitenta anos senhor Antônio Anastácio do Amaral, meu pai


domingo, 18 de março de 2012

Ontologia


Por “ontologia” ou “Filosofia Primeira” entendia-se, anteriormente, a teoria acerca do ser como tal, independentemente, das suas espécies particulares. Neste sentido, “ontologia” é equivalente à “Metafísica”, sistema de determinações especulativas universais do ser. Aristóteles foi o primeiro a formular o conceito relativo a tal teoria. Durante o período da Idade Média, os filósofos católicos procuraram utilizar a ideia aristotélica de metafísica para a elaboração de uma teoria do ser que servisse de prova filosófica das verdades da religião. Esta tendência apareceu na sua forma mais acabada no sistema filosófico teológico de Tomás de Aquino. Na época Moderna, (aproximadamente, a partir do século XVI), começou a entender-se por ontologia uma parte especial da metafísica: a teoria acerca da estrutura suprassensível, não material, de tudo o que existe. A ideia de semelhante ontologia alcançou expressão acabada na filosofia de Christian Wolff, que perdeu toda a conexão com o conteúdo das ciências particulares e estruturou a ontologia (termo que pertence ao filósofo alemão Rodolfo Goclenius, 1613) – na sua maior parte, por meio da análise dedutivo abstrata e gramatical dos seus conceitos (ser, possibilidade e realidade, quantidade e qualidade, substância e acidente, causa e efeito, etc.). Surgiu uma tendência contraposta, nas teorias materialistas de Thomas Hobbes, Baruch Spinoza, John Locke, dos materialistas franceses do séculos XVIII (Julien Offray de La Mettrie , Denis Diderot, Claude Adrien Helvetio e Barão de Holbach), dado que o conteúdo objetivo de tais teorias, apoiadas nos dados das ciências experimentais, abalava objetivamente a ideia da ontologia como disciplina filosófica de grau superior, como “Filosofia Primeira”. A crítica que o idealismo clássico alemão (Immanuel Kant, Georg Wilhelm Friedrich Hegel, etc.) faziam da ontologia, apresentava um duplo caráter: a) – por um lado, declaravam-na isenta de conteúdo e tautológica; b) – por outro lado, a sua crítica acabada defendendo a criação de uma nova ontologia, mais perfeita (metafísica), a substituição da ontologia pela filosofia transcendental (Kant), pelo sistema do idealismo transcendental (Friedrich Wilhelm Joseph Schelling), pela lógica (Hegel).
O sistema de Hegel antecipou, sob forma idealista, a ideia da unidade da ontologia (a dialética), da lógica e da teoria do conhecimento, mostrando assim, como se devia ultrapassar o quadro da filosofia especulativa e alcançar o conhecimento positivo e real do mundo (Friedrich Engels). Na filosofia do século XX, como resultado da reação face ao avanço das correntes idealistas subjetivas (neokantismo, positivismo), fazem-se tetativas para formar, numa base idealista objetiva uma “nova ontologia” (ontologia transcendental de Edmund Gustav Albrecht Husserl); “ontologia crítica”, de Nicolai Hartmann; “ontologia fundamental” de Martin Heidegger). – Nas doutrinas novas, ontológicas, entende-se por ontologia o sistema de conceitos universais do ser, cognoscíveis, por meio da intuição supra sensorial e supra racional. Vários filósofos “católicos” fizeram sua a ideia de uma “nova ontologia” e tentam “sintetizar” a “ontologia transcendental” que parte de Aristóteles, com a filosofia transcendental kantiana, contrapondo a sua ontologia à filosofia do materialismo dialético. Na filosofia marxista, usa-se, convencionalmente, o termo ontologia, como sinônimo da teoria acerca das leis gerais do conhecimento do ser.

domingo, 4 de março de 2012

Futebol de Ilusões no Brasil de 2014


A sociedade brasileira merece respeito e, não será a realização de uma copa do mundo no Brasil que fará os brasileiros desistir de suas conquistas em detrimento de um futebol de ilusões.
Somos favoráveis a copa de 2014 no Brasil, mesmo conscientes e carentes das necessidades básicas e urgentes para todos.
Acreditamos que a Presidenta Dilma não cederá aos caprichos da Fifa. Jérôme Valcke, não passa de um cara pálida desrespeitoso, portanto exigimos retratação, pois uma instituição que não respeita as leis de um país, não deveria ser aceita no Brasil.
Temos o título de o país do futebol, muito embora ainda estejamos admirando o profissionalismo de outros países que buscam vitórias e conquistas, sem dar importância ao futebol brasileiro.
Nossas leis devem está acima de um evento momentâneo e, as conquistas de um povo devem ser mantidas, para a caminhada de uma vida cidadã. Abdicar de diretos seria uma fragilidade e colocaria as instituições democráticas em risco. Nosso esporte precisa se caracterizar como deleite da paz esportiva. Por isso não devemos acatar deliberações externa e sem compromissos com a lide do nosso Brasil.